Andava semana passada pelos prédios da universidade e quando passava na frente de um diretório acadêmico de um curso da Humanas deparei-me com a seguinte mensagem escrita em letras garrafais: "Dentro de todos vive um policial: mate-o". A mesagem é clara e nada subliminar. A polícia é vista por certos grupos que se dizem de esquerda como aqueles que não permitem a liberdade. Corromper a ordem, burlar as normas, todo aquele palavreado moderno da "transgressão", anabolizado pelo pensamento de "maio de 1968", é o discurso que permeia a cabeça dos jovens romântico-chique-revolucionários. "Polícia para quem precisa, polícia para quem precisa de polícia" é a música que ecoa pelos corredores. A polícia faz parte do aparelho de Estado burguês, e deve ser colocada em cheque. É isso que clamam. Clamam até mesmo por violência e morte. Coitados de nossos filhos, futuros alunos desses futuros professores.
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